Hoje não é um dia qualquer.
É o dia em que…
“Desde que o primeiro personagem abriu o olho e em seguida um urso polar numa
ilha tropical comeu umas pessoas que milagrosamente conseguiram sobreviver
sem nenhuma fratura a uma queda de avião que se partiu em dois a milhões de
metros de altura por causa de uma carga magnética absurda e que ainda bateu
como um tijolo no mar, a história dos seriados de TV foi mudada para sempre.
Nenhuma série tinha alcançado o “range” de “Lost”, que ia de assunto para
conversa de bebedouro e botequim até curso de universidade.
Se você, como eu, aceitou toda a premissa “cascata” da série, arriscou sua
própria teoria (furada), não sossegava enquanto não baixava o seriado duas
horas depois que ele tinha passado nos EUA (Costa Leste, que passa primeiro
que a Oeste), viu a história se mover em flashback, depois em flashfoward,
DEPOIS EM FLASHSIDEWAYS, e a porra da nuvem negra assassina, e a porra toda,
tenho uma coisa pra dizer.
A partir desta noite, quando “Lost” acabar, e na semana seguinte e em
quaisquer semanas seguintes formos privados de ouvir a frase “Previously on
Lost”, vai dar a impressão que morremos e estamos num purgatorio.
Max Amaral